Como todo descuido de matériais radioativos no mundo sempre tem um acidente, o Brasil é claro não poderia ficar de fora dessa, pois foi em Goiânia - Go/Br que aconteceu o maior acidente Radio Urbano do mundo.
O Acidente com o Césio-137 teve inicio dia 3 de setembro de 1987 em Goiânia, quando Catadores de ferro velho entraram em um hospital abandonado e encontraram um aparelho de Radioterapia e levaram para sua residência para o reaproveitamento do chumbo.
Mais os catadores não sabia do que se tratava o equipamento, e por conta disso mais de 300 pessoas foram contaminadas com o Césio-137.
Este equipamento contia cloreto de césio, um tipo de um sal, originado do radioisótopo 137 do elemento césio.
A cápsula que contia o césio pertencia a um equipamento de radioterapêutico esse equipamento era protegido por aço e chumbo, para não perimir a passagem de radiação.
O material contido na cápsula tinha 0,093 kg de césio-137 o equipamento era de um modelo Cesapam F-3000 e foi projetado nos anos de 1950.
Os catadores de ferro velho, venderam o material para o ferro velho de Devair, e lá a cápsula foi aberta para o reaproveitamento de chumbo, Devair expos ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137, contaminado tudo ao seu alcance, após o equipamento ser aberto devair encontrou um tipo de sal, muito parecido com o sal de cozinha. Este sal emitia uma luz azul, que brilhava no escuro. Até uma frase que Devair dizia antes de falecer que era "Me apaixonei pelo brilho da morte".
Logo após a descoberta do pó que brilhava ele foi mostrar para sua mulher Maria Gabriela, Familiares, amigos e até mesmo deixou sua filha Leide das Neves brincar com o equipamento.
Este sal ele absorve a umidade do ar, assim ele adere em roupas, alimentos, pele...contaminando mais ainda.
Devair passou pelo tratamento de descontaminação no Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, e faleceu sete anos depois de ter se envolvido com o césio.
As pessoas contaminadas desenvolveram-se sintomas como náuseas, vômitos, tontura....e logo foram procurar as farmácias, achando que era uma pequena epidemia, mais infelizmente não era!
A esposa de devair vendo as pessoas naquele estado, pegou uma parte do pó azulado e levou até a vigilância sanitária, chegando lá o pó ainda se encontrou quase dois dias em uma cadeira, a espera de ser diagnosticado.
Maria Gabriela disse aos médicos que esses sintomas só começaram a aparecer nas pessoas depois que seu marido Devair Ferreira, saiu mostrando para a população aquele equipamento que brilhava no escuro.
Foi no dia 29 de setembro de 1987 que foi dado um alerta e uma resposta para os fatos que vinham acontecido, A população tinha sido e ainda estava sendo contaminada com Césio-137, ninguem sabia o que era só sabiam que matava.
Maria Gabriela foi uma das primeiras vitimas, ela se tratou no no hospital Marcílio Dias no Rio de Janeiro e faleceu no dia 23 de outubro de 1987, com alteração genética, provocada pelo Césio.
Mais sua filha Leide das Neves Ferreira, também avia sido contaminada, ela foi a mais contaminada de todos, ela ingeriu o pó enquanto brincava com o equipamento, Leide das Neves tinha apenas 6 anos de idade ela faleceu 3 de outubro de 1987, duas horas depois da tia.
Mais como se não bastasse, a garota ter sido uma vitima totalmente inocente, a população via ela como uma vila da historia, foi uma briga na justiça para que ela fosse enterrada em um cemitério, pois a população queria que ela fosse cremada, pois eles acreditavam que ela poderia contaminar o solo do cemitério.
Mais como a população não sabia o que estava falando nem fazendo, não sabia que o caixão dela era feito de chumbo para conter a radiação e pesava mais de 500 Quilos, mais não era só isto seu tumulo foi completamente reforçado de concreto, o caixão foi erguido por um guindaste.
A População fizeram manifestações no velório de Neide das Neves, algumas pessoas apoiaram a família, e queriam que a garota fosse enterrada, outros atiraram pedra no caixão dela.
O governo não foi só covarde de deixar o equipamento em um hospital abandonado como ainda deixava a população contaminada com falta de remédio.
O governo não foi só covarde de deixar o equipamento em um hospital abandonado como ainda deixava a população contaminada com falta de remédio.
A População em geral que estava contaminada reclamava por não estarem recebendo os remédios que o governo obrigatoriamente deveria distribuir.
Algumas pessoas contaminas ainda vivem em Goiânia entre as ruas 57, Avenida Paranaíba, Rua 74, Rua 80, Rua 70 e Avenida Goiás.
Foram coletados mais de 10 toneladas de lixo atômicos, e foram lacrados em 14 conteiners, que dentro deles estão caixas e latões que permanecerão lacrados por mais de 180 anos.
Os contêiner foram enterrados em uma vala de mais de 30 metros de profundidade e com paredes de concreto e chumbo no Parque Estadual Telma Ortegal, e logo acima do solo foi construído uma montanha.
a População que morava perto do ferro velho de Devair sofreu muito, pois os imóveis perderam seus valores drasticamente e queria ir embora daquele local, essas pessoas eram vitimas de preconceito, pois algumas pessoas as evitavam pelo fato de acharem que elas podia transmitir radiação, elas tinha dificuldade em procurar serviço, estudar, e viajar.
Mais ainda existe pessoas contaminadas e locais contaminados.
Mais ainda existe pessoas contaminadas e locais contaminados.
Caixão de Leide das Neves Ferreira.
Devair Ferreira, dono do ferro velho.
Parque Estadual Telma Ortegal.
Tumulo de Leide das Neves Ferreira.
Leide das Neves Ferreira
Terreno onde ficava o ferro velho de Devair.
Equipe da vigilância Sanitária coletando os matérias radioativos.
Está Foi e é a triste e trágica historia de nossa querida Goiania-Go/Br.
eu vi esse documentario no linha direta a uns anos atraz e fiquei impressionada....muito mesmo...o governo devia no minimo indeniza o que restou das familias que morrem isso sim....vcs estao de parabens pela materia!!!!!!!!!!abraços
ResponderExcluirOlá Paulinha, este documentário é bem triste mesmo.
ResponderExcluirO governo brasileiro deveria no mínimo não só indenizar as pessoas, mais como colocar seguranças nos cemitérios onde alguns vitimas estão enterradas, pois o tumulo de Leide das Neves é apedrejado, quebrado e até roubado bens que seus familiares deixam no tumulo, como flores por exemplo.
O remédio é um dever do governo dar, não da por que não se preocupa com os brasileiros contaminados.
Muito obrigado pelo elogio.
se necessário pode nos enviar emails.
Abraços
realmente impressionante esse acidente, foi tudo tão silencioso, e de um tamanho tão grande que nao da nem para falar. Uma coisa pequena, mas tão destruidora!
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